O século XVII é
relacionado à época de ouro das perucas. Reis famosos como Luís XIII e Luís XIV, da França, e Carlos II, da Inglaterra, eram adeptos ao uso do acessório que,
aos poucos, se tornou um objeto de prestígio entre
a nobreza e
uma das mais importantes peças do estilo masculino da época. Um cavalheiro não
poderia sair nas ruas com os cabelos curtos.
Em algumas classes, a falta da peruca era uma ofensa. A popularização era apenas uma questão de tempo.
A alta demanda na venda de perucas elevou a procura por cabelos naturais,
que se tornaram caros, evidentemente. Devido aos preços altíssimos,
as crinas de bode e de cavalo foram
usadas na confecção.
A profissão de peruqueiro era bem vista e recebeu o status de “arte”.
Alguns reis absolutistas, como o francês Luís XV, contavam com uma equipe de cerca
de 40 profissionais
Em 1789, com a Revolução
Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas.
Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem,
porém, era muito mais velha do que a monarquia francesa. No Egito antigo,
homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de
papiro - na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma
epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza
européia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária
oficial dos juízes.
FONTE: wikipedia.org
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