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RESPOSTA AO PROFESSOR



Prezados Professores,
Todo nosso aprendizado depende intimamente da memória, sem duvida nenhuma ela é importantíssima,fundamental. Digo, que não aprendemos nada sem ela. A memória está presente em todas as funções da mente humana. O aprender ou melhor a aprendizagem é a fase da aquisição de informações a serem memorizadas. Com certeza você lembra a frase que escrevi quando autografei seu certificado de professor qualificado do Governo do Estado.
Aprender, conhecer e direcionar, fazem parte do seu Sucesso

Então, aprender ou aprendizagem, faz parte do primeiro estágio da memoria que nesse momento vamos conhecer.

A memória sensorial é a memória dos sentidos, como a memória auditiva, memória visual são as principais para o aprendizado. Todas as informações entram pelos nossos sentidos. Portanto aprendizado é um processo sensório-perceptivo, trata-se de um registro de informações através dos sentidos e conseqüente armazenamento e tratamento das informações que se transformam em conhecimentos.Desta forma, a memória sensorial é a chamada memória primária (lembre da historinha da colorimétria e de todo aquele ambiente). A memória auxilia na aquisição e armazenamento de conhecimentospara o indivíduo pensar e agir sobre o ambiente.A historia que contei daquela maneira é uma técnica de informar o cérebro, que deverá ser usada para seus alunos.

Todas as habilidades que temos para desempenhar tarefas no dia-a-dia são capacidades ou competências que adquirimos com algum tipo de aprendizado em resposta. (lembra da aula sobre Responsabilidada?) Tudo na vida é aprendido. A aprendizagem envolve percepção, decodificação, comparação e memorização, e se dá por meio das nossas práticas sociais e culturais. É através das nossas ações e da organização social que nós nos desenvolvemos, utilizando instrumentos para manipular objetos, se adaptar e assegurar nossa sobrevivência.

A manipulação de instrumentos e ferramentas (lembre dos exercícios que fizemos na sala com secador, escova, tesoura) nos permite adquirir experiências e conhecimentos do mundo que são armazenados na nossa memória de curto prazo, ou seja, nossa memória para informações mais provisórias e depois transferidas para a memória de longo prazo (repetição dos exercícios em sala lembra?), isto é quando as informações são tratadas, reformuladas e armazenadas numa memória mais permanente. Por isso que eu disse que as aulas dadas por vocês professores serão diferenciadas.

O aprendizado pode se dar de maneira explícita ou implícita. O aprendizado explícito envolve evocação de palavras (mais uma lembrança das minhas aulas em sala), já o aprendizado implícito não envolve a declaração, a enunciação daquilo que você está aprendendo ou aprendeu. A memória operacional, que é a memória de trabalho, auxilia no aprendizado. É uma memória intermediária entre a memória de curto prazo e memória de longo prazo. A memória de trabalho nos dá a oportunidade de manipular ferramentas, instrumentos, com as nossas práticas e adquirir informações também comparativas ( fio de cabelo com uma palmeira, interior do cabelo com uma ceringueira entre outros exemplos que vimos...)

e conteúdos para depois utilizarmos no cotidiano. Tais conteúdos podem ser falados (memória episódica) ou não (memória de procedimento).

A memória de curto prazo e longo prazo podem ter processos independentes e também em paralelo. Não existe uma via de mão única ao tratarmos aprendizagem e memória. Quando estamos aprendendo uma tarefa ou adquirindo informações por meio da leitura, por exemplo (apostilas do projeto), ativamos outros conhecimentos já guardados na nossa memória de longo prazo. Ativamos e selecionamos o que já adquirimos para utilizarmos em novos processos de aprendizagem, por exemplo o nosso vocabulário, significados, experiências, etc.. O que existe é um constante ir e vir das memórias ao aprender coisas novas.

Assim, a memória não é um local passivo de estocagem de informações. Ela é um processador de informações. É a memória que ajuda vir a saber. Quanto mais manipularmos objetos, viver num ambiente rico em estímulos (Falei muito em sala sobre estimular seus alunos), se relacionar com as pessoas, resolver problemas e experenciar eventos diferenciados (dinâmicas de grupo), mais nossas habilidades vão se transformando e tomando forma de conhecimentos mais sofisticados. É com a ação da repetição (O aluno aprende por repetição) e diferenciação de experiências que a memória auxilia no aprendizado e atinge sua eficiência.

Com o processo de envelhecimento as pessoas idosas podem apresentar suas capacidades de aprendizado um pouco diminuídas em relação aos jovens. Entretanto, ao falarmos da capacidade de aprender de jovens e idosos, muitas diferenças fazem a diferença durante o aprendizado. Aprender algo depende não só de fatores biológicos, mas também da personalidade, da motivação, dos estados afetivos, do estilo de vida, de fatores socioculturais, das crenças pessoais sobre a capacidade e das metas de vida.

Motivo em ação

Motivação é a contração de motivo e ação. Uma força interna que impulsiona o comportamento, que vem de dentro, não de uma circunstancia externa. Você sabe aonde está indo porque tem uma imagem atraente dentro de você.


Idosos podem ter suas capacidades de aprendizado diminuídas, porém se pessoas adultas e idosas podem apresentar elevado grau de especialização intelectual, e desempenhos bastante competentes para várias atividades devido à influência da cultura, dos estímulos que receberam, que os permitem superar as limitações biológicas do processo de envelhecimento. Por isso é que diferentes capacidades são adquiridas e desenvolvidas de maneiras diferentes, para diferentes pessoas em diferentes momentos com diferentes resultados (Você irá vivenciar isso em sala de aula). Os conteúdos aprendidos e memorizados dependem de como foram aprendidos e de como foram guardados. Esta é a diferença direciona a diferença ao falarmos de memória e aprendizado.

Digo que:

Um professor com poucas oportunidades de aprender a dar aula é como um médico que não sabe tratar do paciente ou um advogado que não conhece os caminhos para defender o réu. Mas o que parece tão contraditório é uma realidade no caso dos educadores. O problema é comprovado por pesquisas, práticas emaus resultados.
Abraços di Mont

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